"Não acredito nem desacredito, mas desminto.
Para se dizer inocente não é preciso acusar os outros de praticar fraudes. A comunidade de Charco não foi incentivada a assumir a condição de quilombo, como mera estratégia jurídica. Se fosse uma fraude, já teria sido descoberta. E eu nunca postei tal absurdo no meu blog. Portanto, Manoel Gentil mentiu a esse respeito.
Esse não é o primeiro conflito fundiário, envolvendo quilombos em que atuo como advogado. Em nenhum deles se fez necessário a existência de um fazendeiro acusado de homicídio. No processo fundiário, homicidas não são uma regra do ritual. No caso de Flaviano, pergunta-se porque razão um pistoleiro profissional teria o súbito interesse de eliminar um paupérrimo quilombola, sem nenhum inimigo aparante na região, a não ser o proprietário.
Charco não é a única propriedade de Manoel Gentil onde a violência fundiária explodiu. Que o digam os quilombolas de Cruzeiro, no município de Palmeirândia.
As ligações de Manoel com os executores do crime estão sendo apresentadas pelo sistema de segurança pública. Por duas vezes o Poder Judiciário da Comarca de São João Batista entendeu necessária a prisão cautelar dos acusados. Pedido formulado pelo Ministério Público Estadual. Por duas vezes, ele se livrou solto, por decisão do Tribunal de Justiça. No mínimo polêmica sua declarada inocência.
Dizer que sua terra foi invadida também não parece ser verdade, visto que havia descendentes de ex-escravos no local, com mais de oitenta anos. Na justiça federal, compareceu uma senhora de mais de setenta anos. Portanto, improvável que tenha adquirido as terras sem moradores. Isto tudo consta do processo possessório, o que fez a juíza recolher o mandado de reintegração de posse, no período em que um batalhão de cerca de oitenta homens da PM se preparava em Viana/MA para fazer o despejo forçado.
No país onde os ensinamentos do Cristo parecem não distinguir culpados de inocentes, pregamos a paz e a resolução pacífica dos conflitos e afirmamos que a palavra de Deus ilumina a face dos justos.
Sem desejar que Manoel Gentil seja culpado, assumimos o papel cristão de socorrer os desvalidos na hora do pranto. Eles não têm onde morar e de onde retirar o pão, se forem expulsos da terra. Por isso que o Livro Sagrado fala da dificuldade de um camelo atravessar o fundo de uma agulha.
Acaso seja culpado, que pague perante a lei dos homens. Isso é Justiça." Blog do Pedrosa.
Para se dizer inocente não é preciso acusar os outros de praticar fraudes. A comunidade de Charco não foi incentivada a assumir a condição de quilombo, como mera estratégia jurídica. Se fosse uma fraude, já teria sido descoberta. E eu nunca postei tal absurdo no meu blog. Portanto, Manoel Gentil mentiu a esse respeito.
Esse não é o primeiro conflito fundiário, envolvendo quilombos em que atuo como advogado. Em nenhum deles se fez necessário a existência de um fazendeiro acusado de homicídio. No processo fundiário, homicidas não são uma regra do ritual. No caso de Flaviano, pergunta-se porque razão um pistoleiro profissional teria o súbito interesse de eliminar um paupérrimo quilombola, sem nenhum inimigo aparante na região, a não ser o proprietário.
Charco não é a única propriedade de Manoel Gentil onde a violência fundiária explodiu. Que o digam os quilombolas de Cruzeiro, no município de Palmeirândia.
As ligações de Manoel com os executores do crime estão sendo apresentadas pelo sistema de segurança pública. Por duas vezes o Poder Judiciário da Comarca de São João Batista entendeu necessária a prisão cautelar dos acusados. Pedido formulado pelo Ministério Público Estadual. Por duas vezes, ele se livrou solto, por decisão do Tribunal de Justiça. No mínimo polêmica sua declarada inocência.
Dizer que sua terra foi invadida também não parece ser verdade, visto que havia descendentes de ex-escravos no local, com mais de oitenta anos. Na justiça federal, compareceu uma senhora de mais de setenta anos. Portanto, improvável que tenha adquirido as terras sem moradores. Isto tudo consta do processo possessório, o que fez a juíza recolher o mandado de reintegração de posse, no período em que um batalhão de cerca de oitenta homens da PM se preparava em Viana/MA para fazer o despejo forçado.
No país onde os ensinamentos do Cristo parecem não distinguir culpados de inocentes, pregamos a paz e a resolução pacífica dos conflitos e afirmamos que a palavra de Deus ilumina a face dos justos.
Sem desejar que Manoel Gentil seja culpado, assumimos o papel cristão de socorrer os desvalidos na hora do pranto. Eles não têm onde morar e de onde retirar o pão, se forem expulsos da terra. Por isso que o Livro Sagrado fala da dificuldade de um camelo atravessar o fundo de uma agulha.
Acaso seja culpado, que pague perante a lei dos homens. Isso é Justiça." Blog do Pedrosa.
EQUIPE DE REDAÇÃO DA AGÊNCIA SJB
Sr Pedrosa, de um pedaço de terra a um desvalido desse para ver o que acontece de verdade
ResponderExcluir