Apesar de ter somente um pouco mais de 20 mil habitantes, segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, o município de São João Batista continua com um trânsito horrível. Sem nenhuma ação por parte do Governo Municipal, das polícias civil e militar e nem dos órgãos de controle, o trânsito daqui continua parecendo com o da china.
Reclamações e confusões são registradas quase que diariamente. Acidentes e engarrafamentos acontecem todas as manhãs no centro da cidade, dificultando o acesso ao comércio aos povoados. O lugar mais perigoso é a única avenida da cidade, a “Getúlio Vargas”, que recebe, além de pedestres, centenas de motos e carros de todos os portes todos os dias.
Sem contar ainda com os animais, que vez e outra, estão atrapalhando a vida dos joaninos que se locomovem todos os dias. O assunto é destaque todas as quartas-feiras, durante as reuniões dos vereadores de São João Batista. Mais até agora, não se fez nada. Com a esperança de melhorar, a Guarda Municipal está se reestruturando, para ir paras as ruas. Apesar de ser uma alternativa, a barreira ‘Maria da Luz’, ainda é pouco utilizada pelos motoristas e pedestres.
Em uma postagem publicada em 2010, o professor Batista Azevedo falou o seguinte: “Em São João Batista as leis de trânsito são algo utópico, pois a maioria dos que se arriscam em dirigir não têm carta de habilitação. Diz-se “arriscam em dirigir” porque a maioria, na verdade, não sabe dirigir, não conhece “direção defensiva”, muito menos a noção do “risco” que provocam aos pedestres, sobretudo aos mais idosos. O mais grave disto tudo é que o poder público, as autoridades constituídas do município, no caso os Vereadores, o Prefeito, o Ministério Público e o juiz, não levantam suas vozes ou exigem ações disciplinadoras para tamanho descaso”.
E continou: “Já é hora destas autoridades deixarem de assistir “impassíveis” o massacre da nossa população. Medidas urgentes devem ser tomadas, sob pena de vermos a cada dia sucumbirem os mais desprovidos. Novas vias públicas devem ser abertas, um novo traçado urbanístico se faz necessário. Além disto, é preciso fiscalizar, exigir, fazer cumprir as leis de trânsito. Exigir a regularização dos veículos talvez seja o primeiro passo”.
E quatro anos depois, continua a mesma coisa…
Folha de SJB
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