5 de abr. de 2011

MANOEL DE GENTIL E SEU IRMÃO CONTINUAM FORAGIDOS

Vice-prefeito de Olinda Nova e irmão ainda estão foragidos
Manoel de Gentil
A polícia ainda não achou os irmãos Antônio Gentil Gomes e Manoel de Jesus Gomes (foto ao lado), acusados de mandar matar o lavrador quilombola Flaviano Neto, em outubro de 2010. Manoel de Gentil é pai do ex vice-prefeito de São João Batista, Eduardo Gomes, e seu irmão é o atual vice-prefeito de Olinda Nova do Maranhão.
Nessa segunda-feira (4), a Justiça expediu mandado de prisão preventiva contra os dois. O Tribunal de Justiça do Maranhão negou relaxamento de prisão, e eles são considerados foragidos.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), policiais militares, policiais civis e uma equipe do Grupo Tático Aéreo fazem as buscas pelos dois acusados. A Equipe de Reportagem deste blog tentou falar, por telefone, com o delegado Armando Pacheco, mas segundo a secretária da delegacia o mesmo não pode atender no momento.

Executor- Já estão presos, em São Luís, o executor do crime, Irismar Pereira, e o intermediário, o ex-policial militar Josuel Sodré Saboia, detido no início de fevereiro deste ano, no bairro do Anjo da Guarda, na capital maranhense. Eles são acusados de estarem ligados diretamente à execução de Flaviano Neto. Ele foi morto a tiros, em uma estrada, voltando de um bar, onde chegou a conversar com os envolvidos no crime.
Motivação do Crime- Segundo as investigações da polícia, a motivação do crime teria ligação a questão de posse de terras. As 70 famílias da comunidade remanescente de quilombo lutam na Justiça pela posse de 1,4 mil hectare de terra, que o empresário e a família dizem que pertence a eles.
Habeas corpus- O empresário Manoel Gentil Gomes, suspeito de ser o mandante da execução do lavrador quilombola Flaviano Neto, conseguiu, no dia 23 de fevereiro deste ano, alvará de soltura no Tribunal de Justiça do Maranhão. A decisão foi do desembargador Antônio Bayma Araújo.
De acordo com o desembargador, a prisão temporária do suspeito não era necessária, já que a apuração dos fatos já tinham sido feitas. Segundo ele, a prisão temporária de um suspeito só se justifica quando ele pode alterar provas, fugir, enquanto a investigação está ocorrendo. Manoel Gomes foi preso em São João Batista, e permaneceu na cela por 24 horas. Adaptado: Imirante.
Se alguem da família quizer enviar novas informações e esclarecer dúvidas, por favor enviar e-mail para agenciadesjb@hotmail.com .

EQUIPE DE REDAÇÃO DA AGÊNCIA SJB

1 COMENTÁRIO:

  1. "Não tenho medo da morte, tenho medo de perder a honra. Porque um homem horado não morre nunca, enquanto sem honra morre em vida."

    (José de Alencar, parafraseando o filósofo grego Sócrates)

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